Um pouco da história, que aconteceu ontem e está acontecendo hoje!

domingo, 11 de novembro de 2012

Debate: Escravidão; Mercantilismo; Pau-brasil; Resistência Indígena.

       Hoje  a professora falou sobre a recuperação e nos contou que a matéria com o maior número e recuperações foi História. Falou que a escola não é área de lazer e sim de trabalho, mas seria melhor se fosse feito de forma descontraída  E que se não tiver interesse e estudo, não haverá melhoria nas notas e não adiantará mudar as outras coisas.Nos mostrou a nova estragia para mudar, de acordo com os pontos fracos colocados pelos alunos do 8º ao 1º ano.

 Estratégia:
->  Indisciplina                             - Mandar o aluno para fora de sala quando ele(a) atrapalhar                                                                                                                                                                                                          -                                                      Mais Rigor
->   Aulas cansativas                        - Aulas praticas/debates
                                                                Informática;
                                                                Ar livre;
                                                                Multimídes;
                                                                Mais trabalhos em grupo;
-> Relacionamento com a professora     - Mais divertida, descontraída e menos brava.

-> Desinteresse/ Falta de estudo (Depende dos alunos)


        Logo em seguida continuamos com  nosso debate com o tema:

1 -  Escravidão e Escravismo
           Escravidão é o estado ou condição de escravo; cativeiro , servidão. É considerado como falta de liberdade; sujeição, dependência, submissão, servidão. É o regime social de sujeição do homem e utilização de sua força. explorada para fins econômicos, como propriedade privada.
            Já escravismo é o sistema de escravistas. O sistema em que o escravo se encontra.
            Hoje em dia no Maranhão existe mais de 3 mil pessoas trabalhando como escravos. Mas não podemos confundir trabalho escravo com  trabalho em condições precárias, já trabalho infantil em condições de escravidão, é crime.

2 - Mercantilismo 
            Mercantilismo é o sistema econômico baseado no mercado .Mercantilismo é o nome dado a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido na Europa na Idade Moderna, entre o séc. XV e o final do século XVIII
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercantilismo
            Tendência de subordinar tudo ao comércio, ao interesse, ao lucro, ao ganho. É o conjunto de práticas econômicas, sociais e políticas do séc. XV. Sua principal prática é o comércio.  No mercantilismo se destaca o o colonialismo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Colonialismo 
              3 - Resistência dos índios  à escravidão
a) Confederação dos Tamoios é a denominação dada à revolta liderada pela nação indígena Tupinambá, que ocupava o litoral do que hoje é o norte paulista, começando por Bertioga e litoral fluminense, até Cabo Frio, envolvendo também tribos situadas ao longo do Vale do Paraíba, na Capitania de São Vicente, contra os colonizadores portugueses, entre 1556 a 1567, embora tenha-se notícia de incidentes desde 1554. Aproveitando dessa prática, João Ramalho, parceiro do governador da Capitania de São Vicente, Brás Cubas, casou-se com uma filha da tribo dos guaianases. Através dessa parceria, eles comandaram um ataque à aldeia dos tupinambás, na tentativa de aprisioná-los e usá-los como mão-de-obra escrava. Eles capturaram o chefe da tribo, Caiçuru, e o mantiveram em um cativeiro no território do governador Brás Cubas.
          Preso em péssimas condições de sobrevivência, o tupinambá Caiçuru acabou morrendo no cativeiro. Seu filho, Aimberê, assumiu o comando da tribo e declarou guerra aos colonos portugueses e à tribo dos guaianases. Para fortalecer o levante, ele se reuniu com os membros tupinambás Pindobuçu, da Baía de Guanabara, Koakira, da aldeia de Ubatuba, e Cunhambembe, de Angra dos Reis.
          Cunhambembe assumiu a liderança da Confederação dos Tamoios (que vem do tupi Tamuya, que quer dizer “o mais antigo”) e conseguiu o apoio das tribos goitacases e aimorés. Neste momento, os franceses estavam chegando no Rio de Janeiro, na intenção de colonizar territórios brasileiros e extrair suas tão faladas riquezas.
          Para patrocinar o conflito contra os portugueses, o francês Villegaignon ajuda os tupinambás oferecendo armamentos a Cunhambembe. Porém, uma epidemia dizimou alguns indígenas combatentes, inclusive o líder Cunhambembe, enfraquecendo enormemente o levante.
           Aimberê continuou a revolta contra os portugueses e fez o possível para que os guaianases lutassem a seu favor. Ele fez contato com o líder Tibiriçá, através do sobrinho Jagoanharó, e marcou um encontro para selar a Confederação. Quando os tamoios chegaram na aldeia, Tibiriçá se declarou fiel aos portugueses e matou seu sobrinho, suscitando em uma investida que dizimou grande parte da tribo dos guaianases.
            Apesar de algumas tréguas, os portugueses se fortaleceram e continuaram a invasão às aldeias para escravizar e aprisionar os índios. Em 1567, a chegada de Estácio de Sá ao território do Rio de Janeiro provocou a expulsão dos franceses e dos tamoios, encerrando o conflito. Após este episódio, os portugueses chegaram a conclusão de que era praticamente impossível escravizar indígenas e decidiram importar escravos de navios negreiros africanos.
A confederação dos Tamoios é relatada, em parte, nos escritos de Hans Staden, que foi prisioneiro dos tamoios em Uwa-tibi, onde hoje é a cidade de Ubatuba, no estado de São Paulo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Confedera%C3%A7%C3%A3o_dos_Tamoios 






b) Confederação dos Cariris, também chamada de "Guerra dos Bárbaros", foi um movimento de resistência de indígenas brasileiros da nação Cariri (ou Kiriri) à dominação portuguesa, ocorrido entre 1683 e 1713.
           A rigor, embora tenham inicialmente recebido os europeus amistosamente, os indígenas brasileiros jamais aceitaram, sem resistência, a dominação do homem branco, sobretudo a partir da penetração do conquistador no interior do país, na busca de metais preciosos ou na expansão das fazendas pastoris. Esse avanço geralmente se tornava sinônimo de massacre dos nativos, escravização dos sobreviventes, violência sexual e usurpação das terras indígenas. Não menos nefasta, para eles, era a ação dos missionários,eles gostavam da cultura européia que os tornavam submissos ou aparentemente dóceis à dominação.
            A resistência dos índios se fazia pela fuga dos aldeamentos missionários (em sua maioria, jesuítas) e de outros tipos de cativeiro, pela defesa das aldeias contra as investidas dos bandeirantes, por ataques a vilas e fazendas, bem como por formas variadas de suicídio, quando aprisionados. Essa resistência, ainda que heróica, mostrou-se infrutífera, não somente face à superioridade militar do homem branco, como também devido à dificuldade dos indígenas de se unirem contra o inimigo comum. Ao contrário, divididos por rivalidades tribais, muitos se prestavam a auxiliar os europeus na luta contra outros indígenas. Nas raras ocasiões em que conseguiram se unir, na forma de confederações, os conquistadores tiveram muito trabalho para dominá-los.
           Uma dessas confederações foi a dos cariris, que durou trinta anos, envolvendo nativos principalmente do Ceará, mas também algumas tribos de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba. Ela foi uma resposta tardia ao avanço de poderosos sesmeiros (como o célebre Garcia d’Ávila, da "Casa da Torre"), que se apossavam de vastos territórios, invadindo terras ocupadas por indígenas e provocando vários conflitos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Confedera%C3%A7%C3%A3o_dos_Cariris



4 - Pau-Brasil

            Quando chegaram ao Brasil, os portugueses se depararam com uma árvore que produzia um corante vermelho utilizado na indústria têxtil e uma madeira resistente de cor forte e muito semelhante a brasas em fogo, portanto, nada mais natural do que terem transposto o nome de Pau–Brasil (Caesalpinia echinata L) para a planta aqui encontrada, batizando posteriormente nosso país com esse lindo nome. 
            Até 1530, o Pau–Brasil foi a única riqueza explorada  nova terra descoberta, sendo inclusive, responsável pela instalação da primeira forma de organização administrativa realizada pelo Governo Português, cujo objetivo era afastar a ameaça de perda das terras descobertas para outros países que também exploravam o comércio dessa planta.  
           A importância econômica do Pau–Brasil foi de tal ordem que a partir de 1511, na Europa, já não mais se referiam a esta localidade como Terra de Santa Cruz e, sim, Terra do Brasil e logo em seguida apenas Brasil.

          Era usado para revestir pisos e paredes. Uma madeira muito bonita e seu acabamento era feito por revestimento de ouro. Os móveis que foram feitos com o Pau-Brasil duram param sempre; hoje os salões que possuem piso com essa madeira, só podem ser pisados com pantufas.          

Esta aula aconteceu dia 28/05.

 

Um comentário:

  1. Professora, não consegui tirar a marcação que está em cima do que é mercantilismo e da resistência Indígena. :/

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