Relação de Suserania e Vassalagem
Começamos a aula hoje, revisando o que foi passado
na aula do dia 19/03, onde estudamos sobre o Império Carolíngio.
Logo depois continuamos a matéria, falando sobre a
relação de suserania e vassalagem. A relação de
suserania e vassalagem era um compromisso de fidelidade, entre o senhor feudal
e o rei, ou entre um senhor feudal com outro.
A obrigação do vassalo era prestar serviços
militares ao seu suserano, disponibilizando suas tropas. Já o suserano deveria
garantir a proteção de seus vassalos e ceder-lhes um feudo. Um vassalo poderia
se tornar suserano de outro nobre, fazendo com que forme uma rede complexa.
(Pág.
22- livro história 8º RSE)
Os homens largavam as espadas, descobriam a cabeça
e ajoelhavam-se diante de seu futuro suserano, indicando o desejo de servi-lhe;
após receber do conde um beijo nos lábios, jurava sobre relíquias de santos ser
fiel ao conde e manter sempre o contrato selado. Em seguida, era tocado pelo
conde com um bastão, tornando-se seu vassalo, colocando-se à disposição do
suserano, em troca de proteção; depois o suserano dava um tapa no rosto do
vassalo, para que ouve-se a relação de submissão.
(Pág. 23-
livro história 8º RSE)
Significados:
·
Beijo:
Fidelidade
·
Armas:
Proteção nas guerras
·
Tapa no
rosto: selagem de submissão
Caso o
vassalo traísse seu suserano, ele perdia tudo o que possuía posses e títulos. Os
rituais de suserania e vassalagem, não eram os mesmos em todos os lugares, cada
lugar, tinha seu jeito próprio e único de fazer o ritual.
Naquele
tempo, o conde Guilherme de Flandres, era o maior suserano da região,
e era uma honra ser seu vassalo.
Em seguida começamos a falar sobre o
texto Vida de Camponês, pág. 21- livro história 8º RSE, que não era muito
fácil, pois viviam em péssimas condições de saúde, de higiene e economia.
O trabalho era feito do nascer ao
pôr-do-sol, com ferramentas frágeis e inadequadas; o descanso acontecia em
pequenas cabanas, geralmente compostas por um único aposento, onde dormiam
todas as pessoas, com suas galinhas, porcos e, em dias muito frios, vacas
ovelhas, caso a família fosse rica o suficiente para tê-las.
Logo depois relembramos de que
quando havia guerras, os homens se despediam de suas mulheres e partiam para
guerra, mas para ter certeza de que sua mulher não iria traí-lo, eles as
obrigavam a colocar um cinto de castidade, e levavam a chave com eles, ou deviam
usar quando o senhor feudal decidisse que não era mais para a família ter
filhos.
Se quando o marido chegasse à mulher
estivesse sem o cinto e estivesse grávida, ele poderia deixa-la, e ela ficava
presa em uma masmorra pro resto de sua vida.
A expectativa de vida dos homens era de apenas 40
anos, por causa das guerras, ou das doenças, que nesse tempo eram causadas pela
falta de higiene, e pelas doenças que aconteciam muitas vezes e levavam a
morte.
Já a expectativa das mulheres era menor ainda, pois
assim que menstruavam, podiam ter filhos, e nesta idade o corpo ainda não está
pronto, portanto muitas morriam muito novas.
Por fim achamos que esta aula foi muito proveitosa.
Esta aula aconteceu dia 20/03.